sábado, 25 de agosto de 2007

Denise Abreu que, através das trapalhadas da Anac, contribuiu para derrubar Waldir Pires, é derrubada por Nelson Jobim e colaboradores

* Vaga aberta na Anac

Um dia depois de declarar à CPI do Apagão que não se demitiria, a diretora da Anac Denise Abreu entregou o cargo.

Em uma nota lacônica ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, ela alegou "razões pessoais" e disse que esclareceria a saída "pessoalmente ao presidente Lula".

A situação de Denise tornou-se insustentável com a descoberta de que há sete meses a agência da qual era diretora tinha conhecimento dos riscos aos pousos sob chuva em Congonhas.

Além disso, teria sua situação investigada a partir de segunda-feira em um inquérito aberto por ordem do ministro.

A demissão de Denise, segundo Jobim, "reduz uma área de atrito com a sociedade".

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou a abertura de processo disciplinar administrativo contra a diretoria da Anac

* Notas e Informações

O ministro da Defesa anunciou a abertura de processo disciplinar administrativo contra a diretoria da Anac por causa da falsa norma técnica.

Seria um escárnio se o governo não o fizesse.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou, durante audiência na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, a instauração de um processo administrativo para investigar o envio pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de documento sem valor legal para que a Justiça decidisse pela liberação da pista do Aeroporto de Congonhas.

A juíza do TRF Cecília Marcondes, que permitiu a liberação, considerou-se "enganada" pela diretora da Anac, Denise Abreu.

Foi a diretora quem apresentou os documentos sem validade, que interessavam às empresas aéreas.

A decisão de Jobim é o primeiro passo efetivo do governo para fazer mudanças na diretoria da Anac.

O ministro adiantou que pedirá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o afastamento preventivo dos envolvidos.

"Primeiro vamos investigar o fato para ver quem são os responsáveis e quando devem ser afastados', disse.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás -23-08-07)

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Ministro Nelson Jobim (Defesa) quer trocar pelo menos parte da diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civail)

* O ministro Nelson Jobim (Defesa) lançou uma estratégia em duas frentes para tentar trocar pelo menos parte da diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Anunciou a abertura de processo administrativo contra a agência e pediu apoio do presidente Lula para articular uma pressão que leve à renúncia coletiva dos diretores da Anac. (...)

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer as obras em Congonhas e Cumbica prontas até 6 de setembro. Denise Abreu, da Anac, depõe na CPI do Apagão Aéreo

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

* O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, ironizou queixa do ministro, dizendo que apenas 5% dos passageiros reclamam da distância entre as poltronas. O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, disse não ter preconceito com a proposta de privatização dos aeroportos. (O globo - Sinopse Radiobrás)* As empresas aéreas apelaram ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que abrande as restrições ao uso do Aeroporto de Congonhas, em choque com as medidas anunciadas após o acidente com o Airbus da TAM. Um dos pedidos é a fixação de um intervalo de uma hora entre o desembarque e novo embarque para segundo trecho da viagem, que Jobim disse ver com desconfiança, pois poderia burlar a proibição de conexões.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está irritado com a Anac

.À saída de uma reunião com representantes de empresas aéreas, soube que o presidente da agência, Milton Zuanazzi, discorda da ampliação do espaço entre as poltronas dos aviões, atribuindo a insatisfação a 5% dos passageiros.

"Não sei o que ele disse e não me importa.

O que importa é que todos, altos e baixos, estão se queixando", disparou Jobim
A Justiça Federal obrigou a
Anac a dar apoio material aos prejudicados

. A pressão política contra agências reguladoras pode levar ao afastamento de investidores, advertem especialistas

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

domingo, 12 de agosto de 2007

Ministro Nelson Jobim (Defesa) vai propor um projeto de lei pelo qual a ANAC "não poderá mais formular nenhum tipo de política" para o setor

* O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse a Fernando Rodrigues que vai propor um projeto de lei pelo qual a Agência Nacional de Aviação Civil "não poderá mais formular nenhum tipo de política" para o setor.

Também se cogita permitir a demissão de diretores.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Superposição de autoridades e competências contribui para a crise do setor aéreo

* Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, atribuiu a crise do setor à superposição de autoridades e competências, o que faz diluir as responsabilidades.

E defendeu a redução dos assentos nos aviões para melhorar conforto e segurança.

(Estado de Minas - Sinopse Radiobrás)


OPINIÃO DO BLOG:

A insistente defesa da prosseguimento e agilização da proposta de organização sistêmica do setor público federal, cujo marco pode ser fixado como o advento da lei 6229/75 que criou o Sistema Nacional de Saúde, constitui o precípuo de nossos blogs.

Esta proposta se inspira na metodologia sistêmica, derivada da Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg von Bertalanffy, a qual no que se refere à administração pública, postula o englobamento de todos os órgãos de determinado setor em um sistema único, capitaneado por uma única instituição de maior hierarquia, "a cabeça do sistema", capaz de integrar todas as ações correlatas, o que até à posse do Ministro Jobim, nunca ocorrera com o setor aéreo, que vinha funcionando, exatamente, como "não sistema".

É nesta linha de pensamento que se inclui a afirmação do Ministro da Defesa, Dr.
Nelson Jobim, quando "atribuiu a crise do setor à superposição de autoridades e competências, o que faz diluir as responsabilidades."

Dentre das referências anteriores à multiplicidade de órgãos operantes, descordenamente, no setor aéreo, destacamos nossa postagem do dia 22 de julho, próximo passado, intitulada "CAOS AÉREO É AFETADO PELA MULTIPLICIDADE DE ÓRGÃOS COM PAPÉIS SEMELHANTES E SUPERPOSTOS", publicada no Blog SISTEMISMO, tendo pertinência absoluta com o que disse o Ministro da Defesa, tanto o resumo da matéria publicada pelo "O Globo", como a nossa OBSERVAÇÃO que a segue, por isso que reproduzimos a mencionada postagem, como se segue:


"Domingo, Julho 22, 2007

CAOS AÉREO É AFETADO PELA MULTIPLICIDADE DE ÓRGÃOS COM PAPÉIS SEMELHANTES E SUPERPOSTOS

* Tráfego cresce e governo corta em segurança aérea

SÃO 19 OS ÓRGÃOS FEDEDERAIS QUE ATUAM NO SETOR AÉREO DESARTICULADAMENTE

O tráfego aéreo brasileiro cresce à velocidade de cruzeiro: de 2003 a maio deste ano, o número de passageiros subiu 40% no país.

No mesmo período, o governo cortou 49% do orçamento dos órgãos encarregados da segurança do vôo, informa José Casado.

Esse é apenas um dos aspectos do caos aéreo que o país enfrenta, com dois acidentes que resultaram em mais de três centenas de mortes nos últimos 10 meses.

Há 19 órgãos federais no setor que não se entendem.

E o país não tem sequer uma política de aviação civil.

A Agência Reguladora da Aviação Civil, a Anac, transformou-se em reduto de nomeações políticas.

E, de acordo com suas próprias contas, gasta mais com supérfluos do que com a fiscalização da aviação.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)


OBSERVAÇÃO DO BLOG:

A existência de 19 órgãos federais com atuação no setor aéreo implica em uma verdadeira desarticulação, justaposição e superposição de funções, cuja multicefalia, fatalmente, resulta na insofismável ineficiência e ineficácia reinantes.

A pluralidade de órgãos a que estão afetos os problemas do setor aéreo, além da ausência de coordenação única, não é suficiente, mas necessária, para explicar a existência do caos aereo, uma vez que é evidente a sua participação nele.

As atuações dispendiosas e desastrosas persistirão, ainda que sejam adotadas ínúmeras providências, enquanto não forem eliminadas as organizações que envolvam duplicidades e superposições de papéis e, reunidas as sobreviventes em um único órgão, ou seja com uma única cabeça (unicéfalo), formando um sistema único.

A atual multicefalia constitui relevante fator impediente de uma adequada definição de política para o setor.

Não é ocioso insistirmos que o advento de uma organização sistêmica do setor não resolverá todos os problemas, pois não existe panacéias, mas constitui aspecto útil e indispensável, no elenco de propostas para a solução do reconhecido caos aéreo.

posted by Blog do Paim @ 9:25 PM 0 comments"

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nelson Jobim, Ministro da Defesa, estuda aumentar o valor das multas aplicadas às empresas aéreas por atraso nos vôos

Ao tomar posse, o novo presidente da Infraero, Sergio Gaudenzi, disse que pedirá ao Tribunal de Contas que acompanhe as licitações, para tentar evitar a corrupção.

(O Globo - Sinopse Radiobrás - 07/08/2007)

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Ministro da Defesa, Nelson Jobim, desistiu da idéia de tirar todos os jatinhos particulares e empresas de táxi aéreo de Congonhas

* A decisão tinha sido anunciada para diminuir a superlotação do aeroporto, mas parte deles continuará operando lá.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Pires diz que sai com sentimento de frustração e de sonho interrompido (Folha Online)

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A cerimônia de transmissão de cargo de Waldir Pires para Nelson Jobim no Ministério da Defesa foi marcada por muita emoção.

Pires foi substituído por Jobim após o agravamento da crise aérea deflagrada pelos acidentes com os aviões da Gol e da TAM.

Lula Marques/Folha Imagem

Waldir Pires diz que deixa o governo com frustração e sentimento de sonho interrompido

Pires disse que deixa o governo com um sentimento de frustração e de sonho interrompido.

"Não é para mim um simples instante nem um trivial instante.

Quando lhes digo adeus, meus caros companheiros, tenho dentro de mim, um sentimento que me sufoca, de frustração e de dívida pelo temor do sonho interrompido porque lutei toda a minha vida por uma nação independente e justa."

O ex-ministro não escondeu que estava sendo difícil para ele deixar o cargo. "Nunca é fácil o instante da despedida, sobretudo quando havia uma missão que se deveria cumprir e não logrou-se completar-se."

Pires é uma das figuras mais respeitadas dentro do PT. Antes de passar a ocupar o Ministério da Defesa, em abril de 2006, ele esteve à frente da CGU (Controladoria Geral da União). Até então, a Defesa estava sendo acumulada pelo vice-presidente José Alencar.

No novo posto, Pires foi confrontando em setembro com a queda do avião da Gol, que deixou 154 mortos.

Em seguida, ele enfrentou um motim de controladores de tráfego aéreo e uma seqüência de fatos que geraram atrasos e cancelamentos em vôos de todo o país.

A situação ficou insustentável após o acidente com o avião da TAM, na semana passada, que deixou 199 mortos, o maior da história do país.

Logo depois, na noite de sexta-feira (20), houve uma pane no Cindacta de Manaus que impediu a passagem de vôos pela região Norte do país - provocando um efeito cascata com atrasos e cancelamentos em todos os aeroportos do país no final de semana.

26/07/2007 - 12h28

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Ministro Jobim explica como serão as conexões dos vôos que sairam de Congonhas

* Mudanças no tráfego aéreo

Jobim explica como serão feitas conexões dos vôos retirados de Congonhas.

E anuncia a criação de secretaria da aviação civil.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O ministro da Defesa, Nelson Jobim: Segunda pista do aeroporto de Guarulhos será reformada

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou ontem que a segunda pista do aeroporto de Guarulhos será reformada em fevereiro de 2008.

A decisão contraria a Infraero.

A responsabilidade sobre a liberação da pista principal do aeroporto de Congonhas (SP) se transformou em um jogo de empurra entre a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)