domingo, 15 de abril de 2012


EUA e Brasil, parceiros em defesa cibernética 

Ele se encontrou com o ministro da Defesa, Celso Amorim, que no mês que vem recebe também o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta. Do site do Pentágono:
Dempsey diz que espera ampliar as relações militares com o país, que “é claramente um motor econômico global”. Após anos de promessa, a economia se tornou a sexta do mundo. Com população de 220 milhões, uma força de trabalho educada e matérias-primas abundantes, está pronta para subir ainda mais. O poder nacional é o agregado de poder econômico, diplomático e militar, e o Brasil já se considera potência econômica e diplomática mundial. Dempsey discutiu como o poder militar se encaixa na equação. Os líderes discutiram interesses comuns _crime organizado transnacional, controles de fronteira, trocas de inteligência, transferências de tecnologia e cibernética. “Fui com a esperança de que não ficaríamos atolados num só sistema de armas ou em transferência de tecnologia, e não ficamos.” Diz que não se surpreendeu com o fato de o Brasil ter a mesma preocupação dos EUA sobre cibernética. “Quanto melhor se derem economicamente e mais influência tiverem internacionalmente, mais eles verão, como nós, que cyber é tanto nossa maior oportunidade como nossa maior vulnerabilidade.” Acrescentou que defesa cibernética é uma área em que os dois parceiros militares podem trabalhar juntos.

O “NYT” traz um debate on-line sobre ação afirmativa no Brasil, perguntando se o país “se beneficiaria com uma ação ao estilo dos EUA para se contrapor à sua história de escravidão”. Os três negros ouvidos defendem que sim. Melissa Nobles, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), diz que “as cotas estão funcionando” no país. João Jorge Santos Rodrigues, presidente do Olodum, diz que “os EUA podem aprender” com a “combinação de ação social e apoio às pessoas de ascendência africana” do Brasil.

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