Forças Armadas do Brasil
Forças armadas brasileiras Forças armadas brasileiras | |
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Desfile dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras durante cerimônia de entrega do espadim aos novos cadetes. | |
País | Brasil |
Forças armadas | Força Aérea Brasileira Exército Brasileiro Marinha do Brasil |
Lideranças | |
Comandante-em-Chefe | Presidente Dilma Rousseff |
Ministro da Defesa | Nelson Jobim |
Idade dos militares | 19 a 45 anos de idade para o serviço militar obrigatório |
Conscrição | Serviço militar obrigatório |
Disponível para o serviço militar | Homens entre 19 e 49 anos: 45.586.036 (2005 est.), age 15–49 |
Apto para o serviço militar | Homens entre 19 e 49 anos: 33.119.098 (2005 est.), age 15–49 |
Chegando a idade militar anualmente | Homens: 1.785.930 (2005 est.) |
Pessoal ativo | 887.000 (2011) - 6º |
Pessoal na reserva | 1.115.000 (2006) |
Despesas | |
Orçamento | USD$ 24,4 bilhões (2008)[2] - (13º) |
Percentual do PIB | 2.6% (2006)[1] |
Industry | |
Fornecedores nacionais | Embraer Avibrás Mectron Imbel Emgepron |
Importações anuais | N/D |
Exportações anuais | 80% do que produz |
Artigos relacionados | |
história | História militar do Brasil |
Classificações | Hierarquia militar |
As Forças Armadas do Brasil compreendem o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira.[6] As polícias militares e os corpos de bombeiros militares estaduais e distritais são descritos como Forças Auxiliares e são reservas constitucionais do Exército Brasileiro.[6] As Forças Armadas são forças federais subordinadas ao Ministério da Defesa.[7]
Índice |
Forças
Exército
O Exército Brasileiro lutou entre outras batalhas, em dois grandes conflitos internacionais, a Guerra do Paraguai e a Segunda Guerra Mundial.
Após a declaração de independência brasileira de Portugal, em 1822, o Exército Brasileiro, derrotou o Exército Português, especialmente na Bahia, formando o Império brasileiro, cujo Imperador era Dom Pedro I.
Entre 1865 a 1870, Brasil, Uruguai e Argentina (a "Tríplice Aliança") lutaram para se defenderem contra as agressões do Paraguai. Após 5 anos de guerra, a Aliança derrotou o Paraguai. Com contingente brasileiro formando em torno de 85% do exército aliado, e a Marinha Brasileira formando quase 100% da força naval aliada.
Em agosto de 1942, depois de submarinos alemães e italianos terem afundado navios mercantes brasileiros, uma mobilização popular forçou o governo brasileiro a declarar guerra à Itália fascista e à Alemanha nazista. Em julho de 1944, a Força Expedicionária Brasileira foi enviada à Europa para se juntar aos Aliados na Campanha da Itália.
A Força Expedicionária Brasileira conseguiu capturar 20.573 prisioneiros do Eixo e teve 443 soldados presos e mortos em ação. O exército também contou com o apoio da Força Aérea Brasileira nos campos de batalha europeus. E a Marinha do Brasil ficou encarregada de proteger o litoral brasileiro e as rotas navais do Atlântico Sul
Em 1964, o as Forças Armadas brasileiras, através do General Humberto de Alencar Castelo Branco tomou o poder mediante um golpe de Estado, começando a ditadura militar no Brasil, que durou até março de 1985.
Mais recentemente, o Exército Brasileiro, tomou parte em diversas missões de manutenção da paz das Nações unidas, sendo a mais recente no Haiti.
O Exército Brasileiro possui a maior quantidade de veículos blindados da América do Sul, somados os veículos blindados para transporte de tropas e carros de combate principais.,[8] Possui uma grande unidade de elite, com efetivos de comandos e de forças especiais, especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina,[9][10][11] além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Pára-quedista,[12][13]1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel)[14] e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)[15] para atuar em qualquer parte do território nacional, em curto espaço de tempo, na hipótese de agressão externa.[16] Além disso, possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira),[17] a caatinga (72º Batalhão de Infantaria Motorizado),[18][19] a montanha (11º Batalhão de Infantaria de Montanha)[20] e a selva. As unidades de selva possuem renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate nesse ambiente do mundo[21]. São formadas por índios da região amazônica e por militares oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selva[22] pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva. Essas unidades são enquadradas pelas 1ª, 2ª, 16ª, 17ª e 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
Aeronáutica
Marinha
A Marinha também possui um grupo de elite de forças especiais, especializado em retomar navios e instalações navais, o Grupamento de Mergulhadores de Combate, tal unidade é especialmente treinada para proteger as plataformas petrolíferas brasileiras ao longo de sua costa.[27]
A Marinha do Brasil também inclui o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e a Aviação Naval. A Aviação Naval Brasileira é o componente aéreo da Marinha do Brasil, atualmente denominada Força Aeronaval. A estrutura aérea está subordinada ao Comando da Força Aeronaval, organização militar responsável por prover apoio aéreo operacional a partir das embarcações da Marinha do Brasil.
Treinados como "Força de Pronta Atuação", os fuzileiros navais contam atualmente com cerca de 15 mil homens,[28] todos voluntários e concursados, Sendo sua principal unidade o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais,[29] a missão do Corpo de Fuzileiros Navais é garantir a projeção do poder naval em terra, por meio de desembarques realizados em conjunto com navios e efetivos da Marinha.
Serviço militar obrigatório
O CIA World Factbook de 2008 informa que a idade em que é requerido o serviço militar obrigatório no Brasil é entre 19-45 anos e a duração do serviço é de 9 a 12 meses. A idade para o serviço voluntário é entre 17-45 anos e uma percentagem crescente das tropas são de profissionais voluntários de "tempo de serviço". Os efetivos militares brasileiros, de acordo com os cálculos de 2005 são de 45.586.000 homens (com idades compreendidas entre os 19-49 anos) e 45.728.000 mulheres (com idades entre os 19-49 anos) disponíveis para o serviço militar, estas 33.119.000 homens (com idades compreendidas entre os 19-49 anos) e 38.079.000 mulheres com idades compreendidas entre os 19-49 anos de idade estão disponíveis para servir ao Exército. Uma análise realizada em 2005 indicava que 1.785.000 de pessoas do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18-49 anos e 1.731.000 mulheres com idades compreendidas entre os 19-49 anos de idade, alcançam anualmente a idade para o serviço militar.Os homens do Brasil devem fazer o serviço militar obrigatório de 12 meses, uma vez que completem 18 anos. No entanto, a maioria dos alistados são dispensados sem a necessidade do serviço. Normalmente, este serviço é coordenado de forma a fornecer bases militares perto da casa do recruta.
Desde o início da década de 1980, as mulheres estão autorizadas a servir nas forças armadas, o Exército Brasileiro foi o primeiro exército da América do Sul que aceitou as mulheres em tropas de carreira, as mulheres só servem à Marinha e na Aviação Corpo Feminino de Reserva. Em 2006, formou-se a primeira turma de mulheres pilotos de aviação.
Armas de destruição em massa
Investimentos
Em 18 de dezembro de 2008, o Presidente da República assinou o Decreto nº 6.703, aprovando a Estratégia Nacional de Defesa. O texto busca reafirmar a necessidade de se modernizar as Forças Armadas.O governo brasileiro lançou um pacote de medidas que, em cinco anos, garantiria investimentos no setor equivalentes a 2,5% do PIB brasileiro, um aumento de 75%. Para 2008, US$ 5.6 bilhões (de um orçamento US$24.4 bilhões[2]) deverão ser investidos em novos equipamentos.[35][36] O projeto de orçamento de 2009 prevê R$ 50,2 bilhões para a Defesa. Destes, R$ 10,9 bilhões para investimentos no Exército, Marinha e Aeronáutica, essa última com uma previsão de R$ 1,2 bilhões destinados ao reaparelhamento..[37]
O governo brasileiro, através do Centro Técnico Aeroespacial e da Agência Espacial Brasileira está investindo alto em um projeto que beneficiará as três forças armadas brasileiras, os satélites geo-estacionários brasileiros,[38] apenas com o projeto, já foram gastos R$ 10 milhões,[39] além de beneficiar diversas áreas civis, o projeto beneficiaria as forças armadas, que passariam a ter mais tecnologia para comunicações seguras e para monitorar o vasto território brasileiro, e este seria um embrião, para futuramente abandonar o sistema GPS estadunidense e criar um próprio sistema de tecnologia nacional. O Brasil é um dos 15 países que mantêm programas espaciais no mundo e o único na América Latina com um programa nesses moldes.[40]
Força Aérea
O ministro da defesa Nelson Jobim, coordena uma licitação internacional de R$ 8 bilhões, para aquisição de aeronaves caça de ultima geração,[41] esta não é uma simples licitação para compra de aeronaves, o governo brasileiro pretende também adquirir a tecnologia necessária para fabricar seus próprios caças,[42][43] com isto, em caso de conflito, o Brasil não dependerá de importações de aeronaves caça para se defender, terá a tecnologia para fabricá-los no país. As aeronaves que estão na fase final de seleção são a F/A-18E/F Super Hornet da empresa estadunidense Boeing, o Dassault Rafale da empresa francesa Dassault Aviation e o Gripen NG da empresa sueca SAAB.[44]Já estão em operação na amazônia brasileira, os helicópteros de ataque e missões C-SAR, Mil Mi-35M, designados pela Força Aérea Brasileira como AH-2 Sabre, são helicópteros de ultima geração adquiridos da empresa russa Rossoboronexport, em contrato de US$ 363 milhões[45] firmado em 2008.[46]
Já está concretizado pelo Ministério da Defesa, o negócio com as empresas Eurocopter da França e a brasileira Helibrás, por 1,890 bilhão de euros, para a compra e fabricação no Brasil, com transferência de tecnologia, de 50 helicópteros EC-725 Super Cougar, que estão entre os helicópteros militares de transporte de tropas mais modernos do mundo, serão distribuídos entre as três forças armadas.[47] E quinze helicópteros UH-60L Black Hawk já foram encomendados pelo Ministério da Defesa por US$ 525 milhões as empresas estadunidenses Sikorsky Aircraft Corporation e General Eletric Engines, serão distribuídos entre a Força Aérea e o Exército.[48]
Cem aviões leves de ataque A - 29 Super Tucano já foram entregues, foram adquiridos da empresa brasileira Embraer, esta aeronave é um sucesso de vendas da empresa, e inclusive foi utilizada no ataque da Força Aérea Colombiana a um acampamento do grupo narco-guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, onde Raúl Reyes, o número 2 na hierarquia do grupo, veio a hóbito.[49]
O governo brasileiro, através da Força Aérea Brasileira, está participando em sociedade com as empresas Mectron do Brasil, a sul-africana Denel Aerospace Systems e a Força Aérea Sul-Africana no desenvolvimento e construção do míssil ar-ar A-Darter, projeto estimado em US$ 130 milhões, este míssil equipará os sessenta e oito caças F-5 da Força Aérea Brasileira, e as futuras aeronaves de 5º geração que serão adquiridas em processo licitatório que está em andamento. Além disto, a empresa Mectron desenvolveu para a FAB, outros mísseis, como o MAA-1B Piranha[50] e o míssil anti-radiação MAR-1, que foi concebido para atacar radares de sistemas de defesa anti-aérea, terrestres e marítimos.[51]
Também está em desenvolvimento pela Embraer, com apoio do governo brasileiro, uma nova aeronave para transporte de tropas, cargas e lançamento de pára-quedistas, a ser utilizada pela FAB, o Embraer KC-390,[52] o congresso brasileiro aprovou R$ 800 milhões para a Embraer concluir o projeto, já é considerada pela imprensa especializada como a aeronave mais moderna da categoria, tal aeronave já despertou interese internacional, e vários países já demonstraram interesse em adquiri-la e até participar no seu desenvolvimento, como a França e a Colômbia.[53]
A Força Aérea adotou o uso dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos pela sigla VANT, que são controlados remotamente por militares. E está em fase de testes o VANT Hermes-50 da empresa israelense Elbit, na Base Aérea de Santa Maria.[54]
[editar] Marinha
A Marinha do Brasil visando a necessidade de proteger a imensa costa marítima brasileira e as recentemente descobertas reservas de petróleo em águas brasileiras, lançou o programa de reaparelhamento da Marinha do Brasil, com início em 2006 e previsão de conclusão em 2025, e dividido em duas fases, a de maior prioridade entre 2006 e 2012, somente nesta primeira fase, a previsão de investimentos é da ordem de R$ 5,8 bilhões.[55]A Marinha assinou contrato com a empresa francesa DCNS para a construção de cinco submarinos scorpène, sendo um deles de propulsão nuclear, o Brasil já possui tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a construção de centrífugas nucleares para propulsão de submarinos nucleares, porém esta parceria com a França foi necessária porque o Brasil ainda não tinha expertise para a construção do casco de um submarino nuclear,[56] estes novos submarinos que serão incorporados a Força de Submarinos, tem previsão da primeira unidade operando a partir de 2015, e serão armados com torpedos derivados do IF-21 Black Shark e mísseis SM-39 Exocet.
Está prevista a construção de seis navios escolta com capacidade de deslocamento de 6.000 toneladas, prevê a capacidade de os navios receberem sistemas, armas e sensores de livre escolha da Marinha, irá operar com helicóptero de até 12 toneladas e serão construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.[57] A Marinha também pretende adquirir cinquenta navios patrulha nos próximos anos,[58] os 2 primeiros navios (NaPa 500), com 500 toneladas de deslocamento, estão em construção no estaleiro INACE, eles serão ser entregues ainda este ano. Já os navios-patrulha oceânicos de 1.800 toneladas de deslocamento, serão construídos a partir de 2011, e a previsão é que sejam construídos oito unidades.[59] Também serão construídos navios patrulha fluviais, que serão empregados nas bacias do Paraná Paraguai e na Bacia Amazônica. O total poderá chegar a 15 unidades.
O projeto também prevê, entre outros meios, da modernização do Navio-aeródromo São Paulo, que já foi iniciada, e a possível aquisição de um novo navio-aeródromo.[60] Os caças AF-1 Skyhawk que operam no porta aviões São Paulo estão passando por um minucioso processo de modernização executado pela Embraer.[61]
A Marinha também está desenvolvendo em conjunto com a empresa Mectron, o míssil superfície-superfície MAN-1,[62] e já adquiriu trinta veículos blindados Piranha IIIC, para o transporte de fuzileiros navais,[63] inclusive já estão em operação na missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti.[64] Quatro helicópteros de ataque SH-60B Seahawk foram encomendados, e também está em estudo a modernização dos helicópteros de ataque Super Lynx do acervo da Marinha.[65]
Exército
Recentemente, para se adequar a Estratégia Nacional de Defesa, lançada pelo Ministério da Defesa, o Exército apresentou a Estratégia Braço Forte, um plano de reequipamento e modernização que irá investir 150 bilhões de reais.[66]Está em andamento no Exército, o projeto do sistema Combatente Brasileiro do Futuro (COBRA),[67] que visa equipar os soldados de infantaria do Exército Brasileiro, com sistemas de armas, comunicações, localização, e visão noturna, tudo integrado, o que permitiria que os militares do mesmo pelotão se comunicassem a distância, percebessem a presença do inimigo através de infra-vermelho, e várias outras funções, tudo integrado ao equipamento e armamento, este projeto vai se basear no sistema FELIN do Exército Francês.[68]
A Estratégia Braço Forte, também prevê a substituição dos fuzis utilizados pelo Exército, adotando-se um novo modelo de calibre 5.56 mm, sendo o moderno fuzil de assalto brasileiro Imbel MD97, o mais cogitado para a substituição, já que o fabricante é a empresa IMBEL, estatal administrada pelo próprio Exército Brasileiro. A previsão inicial seria a aquisição de duzentas mil unidades.[69]
Com tecnologia inteiramente nacionais, o Exército desenvolveu e já está em produção um lote inicial da Arma Leve Anticarro (ALAC), também chamado no EB de Canhão Sem Recuo Descartável 84 mm, armamento criado para proteger os soldados de infantaria brasileiros contra blindados inimigos, é capaz de perfurar blindagens de aço com espessura de até 250 mm. Atinge um alvo com precisão a até 300 metros de distância em apenas um segundo e meio.[70] Outro armamento com tecnologia desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército é o Míssil MSS 1.2 AC, que possui alcance útil de até 2.000 metros de distância e pode ser usado contra casamatas, barcos, pequenas edificações e helicópteros.[71]
Dentre alguns projetos em andamento da estratégia, já foi firmado contrato com a empresa italiana Iveco, para a construção com projeto nacional de propriedade do EB, de dois mil blindados VBTP-MR Guarani, para transporte de tropas.[72][73] Também já foram entregues pela Alemanha, encomenda de duzentos e cinquenta carros de combate Leopard 1A5[74] que irão compor as unidades de cavalaria do Comando Militar do Sul, que tem como responsabilidade, defender o sul do Brasil, uma área geograficamente com grandes campos, propícios ao uso de carros de combate. Já está em produção, um lote inicial do veículo de reconhecimento Gaúcho, que é aerotransportavel e foi desenvolvido em parceria entre o Exército Brasileiro e o Exército Argentino, visando o emprego de forças especiais.[75] Também já foram encomendadas cento e vinte unidades da viatura de reconhecimento Marruá junto a empresa brasileira Agrale.
O Exército, presente na Amazônia desde o início do século XVII, vem ampliando seu dispositivo pela instalação de diversas unidades de fronteira. Tais unidades representam polos de crescimento, em torno dos quais, como ocorreu no passado, crescem núcleos habitacionais. Atualmente, a Força dispõe de cerca de 25.000 militares servindo na região amazônica, e já há planos concretos previstos pela Estratégia Nacional de Defesa, para aumentar em curto prazo o efetivo para 30.000 soldados na região, foi aprovado pelo Ministério da Defesa, o plano com orçamento de R$ 1 bilhão para praticamente dobrar o número de unidades na fronteira até 2018, com a criação de vinte e oito novos pelotões especiais de fronteira, serão prioritariamente células de vigilância militar, deixando a preocupação de vivificação da fronteira em segundo plano, no mesmo plano, também está previsto a modernização por R$ 140 milhões dos pelotões já existentes.[76]
Recolocação das tropas
O Brasil tem a necessidade de patrulhar o seu 15.735 km de fronteiras terrestres.[77] Desde a década de 1990 o Brasil tem tentado deslocalizar as suas forças, de acordo com esta exigência de segurança nacional.Entre 2003 e 2008, a 2ª Brigada Infantaria Selva,[78] o 3º Batalhão Infantaria, o 19º Batalhão Logístico e a 22ª Pelotão de Polícia do Exército foram transferidos pelo Exército do Estado do Rio de Janeiro para a região amazônica.[79] Além disso, o 1º e o 3º Regimento de Carros de Combate também foram realocadas do estado do Rio de Janeiro para a cidade de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul.[79]
Apesar desses esforços, os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo continuam a concentrar mais de 49.000 soldados.[79] Em maio de 2008, a Marinha anunciou planos para reposicionar as suas forças em todo o Brasil.[79]
Ver também
- Guerra da independência do Brasil
- História militar do Brasil
- Guerra da Cisplatina
- Guerra do Paraguai
- Era Vargas
- Força Expedicionária Brasileira
- Brasil e as armas de destruição em massa
Referências
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