quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Jobim rechaça acusações de relatório da OAB (Tribuna da Imprensa)

PORTO PRÍNCIPE - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o subcomandante das tropas brasileiras no Haiti, coronel Thomas Miguel Ribeiro Paiva, rechaçaram ontem as acusações do relatório produzido pelo conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Anderson Bussinger, do Rio.

Segundo Bussinger, a United Nations Stabilization Mission Haiti (Minustah-Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), liderada pelo Brasil, "é uma força de ocupação e não-humanitária, que está validando os abusos de direitos humanos no País caribenho e contribuindo para um estado de permanente repressão".

Para Jobim, "isso mostra absoluto desconhecimento do assunto". Ele emendou: "Mostra o voluntarismo típico daquela necessidade de fazer oposição." Para Jobim, "seria bom que essas pessoas, efetivamente, verificassem o trabalho que é desenvolvido pelas forças brasileiras no Haiti". Segundo o ministro da Defesa, a crítica "não tem compromisso com resultados, tem compromisso com discursos".

O subcomandante das tropas informou que todo o trabalho dos militares brasileiros é feito "totalmente dentro da legalidade, respeitando as regras de engajamento da ONU, as leis haitianas, e, obviamente, respeitando os direitos humanos".

Apesar da missão ser de restabelecimento da paz, disse o subcomandante, muitas ações de solidariedade humanitária são realizadas. Segundo o coronel, a repressão que houve durante 35 dias, em janeiro e fevereiro, foi contra bandidos. "Desde março, não há um tiro contra a tropa brasileira."

Na palestra dada na presença de Jobim, o subcomandante acrescentou: "Nós estamos trabalhando para o restabelecimento de um ambiente seguro e estável no Haiti, dentro da completa legalidade."

Fonte: Tribuna da Imprensa

http://www.tribunadaimprensa.com.br/

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